Ronalduxus, Fofônemo... Esfihão...
O Espartano com mais de 100 quilos que sempre carregou mais que uma tonelada nas costas, completa 34 anos.
Aqui, desde os primórdios Colorianos, é difícil dissociar a fera do clube.
Seja resvalando a bola de nossa primeira grande eliminação, seja o menosprezo do treinador na estréia, seja perdendo o fatídico shoot-out ou ainda, o eterno desgaste de joelhos em Interlagos...
Onde há memória, há eternidade e enquanto estiver de pé, em campo o queremos.
O maior pivô de todos. Aquele que mais se supera, aquele que mais acredita...
Se dentro ou fora das quadras Colori é prioridade, prova quase diariamente, matando leões, enfrentando zagueiros maldosos e quilos à mais... O carisma, a paixão pelo clube e a queda pelas esfihas o fazem tão emblemático que, se não aparece, é motivo de questionamento e se aparece, fomenta risos e alegra em campo.
É regular por ser bom, regular em "matar" a bola como ninguém, se na pança, no peito, na coxa ou de cabeça (semi do Sindicato), é dele e sempre dele o elo que liga a Humanidade ao Futebol.
Nosso craque é anti-herói. É o gordo que já foi zagueiro, volante, meia, pivô, segundo atacante, goleiro... Tudo pelo Colori, tudo para o Colori.
São 321 jogos. O 9º mais exagerado da História.
São 189 gols. O 5º mais exagerado da História.
E é o primeiro, acima dos 100 quilos a dizer no Colori "eu posso" e a convencer a todos, que realmente podia.
Enquanto estiver em campo, o Colori respira.
Se em todas as decepções por lá esteve, quer dizer que é a força motriz que nos faz continuar.
Parabéns Esfihão.
Adaptação de Pedro Bial
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